Hollywood está a ferro e fogo e corre o risco de se tornar no símbolo de uma grande mentira, com o movimento #Me too.
Um dos mais recentes desenvolvimentos, é o de Eliza Dushku, protagonista do filme A Verdade da mentira.
Depois de Donald Trump, a América parece ter-se tornado de facto o território da Pós-verdade, com um escândalo que tem tanto de verdade como, suspeita-se, ter tanto de mentira.
Hollywood está a ferro e fogo e corre o risco de se tornar no símbolo de uma grande mentira, com o movimento #Me too.
Um dos mais recentes desenvolvimentos, é o de Eliza Dushku, uma das protagonistas do filme A Verdade da mentira.
As denúncias de assédio sexual e abusos sexuais, surgem todos os dias e parecem não ter fim tudo servindo para que, um pequeno gesto ou palavra, sirva como pretexto para ser denunciado; ao ponto de já ter surgido um contra-movimento na Europa, liderado por actrizes como Catherine Deneuve que, em carta aberta denunciam tratar-se de uma campanha anti-masculina:
Esta vontade de mandar os homens para o matadouro, em vez de ajudar as mulheres a serem mais autónomas, ajuda os inimigos da liberdade sexual
O escândalo começou em Harvey Weinstein e não mais parou, envolvendo nomes como:
- Kevin Spacey
- James Toback
- Brett Ratner
- Dustin Hoffman
- Bill Cosby
Se alguns dos casos, são realmente casos sérios, como o de Harvey Weinstein e Kevin Spacey, muitos haverá que nada tem a ver com assédio ou abuso; como alega Sylvester Stallone que já colocou a acusadora em tribunal.
O puritanismo americano, para o qual um piscar de olho ou toque no joelho é assédio sexual, ameaça fazer das suas e promete continuar alegremente a alimentar-se de justas denúncias, assim como de oportunismos vários.
Neste contexto, surge como muito atual rever o filme “A verdade da Mentira” com Arnold Schwarzenegger, Jamie Lee Curtis e Eliza Dushku; lembra-nos que há sempre dois lados numa história e o direito ao contraditório não pode ser esquecido, sob pena da mentira se transformar em verdade.
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