Se gosta de ver streams online, ou se faz parte de alguma comunidade de partilha de conteúdos, certamente já se terá deparado com a fatídica mensagem a informar que a página a que pretendia aceder se encontra bloqueada. Neste artigo, vamos mostrar como contornar o erro: “A página a que pretende aceder encontra-se bloqueada na sequência do cumprimento de ordem judicial ou administrativa”. Como veremos, é possível contornar o bloqueio de sites.
Mas antes de avançarmos, vamos tentar perceber por que razão alguns sites são bloqueados.
Bloqueio de sites e páginas
O que leva ao bloqueio de algumas páginas e sites
Nos últimos anos temos assistido a uma forte escalada na luta contra a partilha e divulgação de conteúdos sujeitos a direitos de autor ou de transmissão. Isto acontece sobretudo porque muitas das empresas e associações de setores que se sentem prejudicadas pela “pirataria online”, aumentaram a pressão sobre este tema.
Desta forma, os governos lançaram novas leis e os tribunais começaram a aplicar mais sanções. Na verdade, em Portugal, podemos afirmar que ainda gozamos de uma maior liberdade, comparativamente a outros países europeus. Mas, ainda assim, o número de sites bloqueados pelos ISPs (as empresas fornecedores de Internet) não pára de aumentar.
Que tipos de sites estão bloqueados em Portugal
Se tem curiosidade sobre este assunto e se gostaria de conhecer o tipo de página que se encontra bloqueada na sequência do cumprimento de ordem judicial ou administrativa, basta continuar a ler. Nas próximas linhas revelaremos essa informação.
No sítio Sites Bloqueados pode consultar a lista dos sites que se sabem estarem bloqueados. A lista de sites bloqueados pelas autoridades é longa. No momento em que estamos a escrever este artigo, já são contabilizados 2763 sites alvos de bloqueio.
Nesta lista encontramos sites de diversos tipos:
- Websites de streaming de filmes e de séries,
- Sites especializados em filmes e séries de animação para crianças,
- Plataformas de streams de desporto,
- Fóruns e sites de torrentes,
- Blogs e sites que oferecem downloads diretos e muito mais.
Quem pode bloquear sites em Portugal
As regras que existem atualmente em Portugal para o bloqueio de sites foram definidas no dia 30 de Agosto de 2015, através da assinatura de um acordo entre o MAPiNET e o IGAC. O memorando assinado entre estas entidades passou a permitir que os sites sejam bloqueados na sequência de meras decisões administrativas.
Hoje, são três as entidades com poder de decidir o bloqueio de websites: IGAC, MAPinet e SRIJ. Qualquer uma destas entidades pode bloquear um site sem necessitar da intervenção do tribunal.
Problemas e polémicas com bloqueios errados
De facto, a forma pouco transparente e algo errática de aplicar os bloqueios tem conduzido a situações polémicas e a claros erros que prejudicam milhares de utilizadores portugueses da Internet.
Um dos erros mais gritantes no que diz respeito ao bloqueio de sites legítimos aconteceu recentemente com a NOS.
Esta operadora aplicou bloqueios ao encurtador de links Bit.ly, um dos serviços deste tipo mais utilizados em todo o mundo. Assim, o resultado foi que milhares de utilizadores perderam temporariamente acesso a links legítimos. Muitas destas ligações referiam-se a conteúdo profissional, ou até a informações pessoais.
Mas o erro da NOS não ficou por aí. Mais tarde, descobrir-se-ia que a operadora também estava a bloquear domínios discord.gg e, em algumas situações, até o endereço login.live.com.
O que em suma, significa que os clientes da NOS tiveram problemas para aceitar convites do Discord. Ou até, para fazer login em serviços relevantes da Microsoft.
Como contornar os bloqueios de sites?
Convenhamos, face a todos os problemas e polémicas que têm surgido, acaba por ser compreensível que os utilizadores não queiram estar sujeitos a decisões arbitrárias sobre os sites a que podem aceder. Aliás, em alguns casos, essas decisões até são automatizadas.
Se chegou até ao nosso artigo como a maioria das pessoa, pesquisando por “A página a que pretende aceder encontra-se bloqueada na sequência do cumprimento de ordem judicial ou administrativa”, possivelmente procura uma solução para ultrapassar o bloqueio. É o caso, por exemplo, do célebre Tugaflix.com.
Felizmente, existem várias formas de conseguir aceder a sites que se encontram bloqueados. Assim, não vamos perder mais tempo e listamos as principais opções:
1. Utilizar um VPN
Um VPN é uma rede privada virtual que faz a ponte entre o utilizador e a Internet. Desta forma, é possível navegar de forma anónima e protegida. E claro, aceder a conteúdos alvos de bloqueio. É a opção que garante mais segurança e a fiabilidade.
2. Alterar o DNS
A maioria dos utilizadores utilizam o DNS padrão das suas operadoras. DNS é o sistema que faz a gestão da informação que circula entre o utilizador e a web. É fundamental para a aplicação dos bloqueios. Então, ao optar por utilizar um DNS diferente, como o Google DNS e o OpenDNS, os utilizadores deixam de estar expostos aos bloqueios definidos pelas suas operadoras.
3. Optar por uma extensão para os browsers
Existem extensões para os browsers como o Ahoy! que possibilitam que os utilizadores possam aceder a qualquer website bloqueado em Portugal. Estas extensões permitem fazer a ponte, entre o utilizador e o site a que se deseja aceder.
Por que razão o VPN é a melhor opção para aceder a sites bloqueados?
Como acabámos de ver, existem diversas opções que permitem contornar o bloqueio de sites, bloqueados por ordem judicial ou administrativa. Contudo, a nossa recomendação passa pela solução mais segura e robusta: um BOM VPN.
⚠ É importante frisar que alguns dos sites a que pretendemos aceder podem estar em incumprimento devido a questões como os direitos de transmissão, ou direitos de autor. E se estamos a assistir, de certa forma, podemos ser considerados cúmplices.
Na verdade, mudar o DNS ou usar uma extensão para browsers, não garante o anonimato, pois o seu IP fica registado no servidor.
O VPN que recomendo
Assim, se pretende realmente aceder a sites que se encontram bloqueados, deve utilizar o único método que garante anonimato e segurança. Um bom serviço de VPN, como o nosso favorito CyberGhost oferece garantias de privacidade, dando a cada utilizador um novo IP, encriptando os seus dados de navegação e não guardado registos de acesso dos utilizadores.
Então, ao utilizar o CyberGhost tem acesso a encriptação de nível militar e política de zero logs (fundamental para garantir a privacidade) e até servidores especializados em streaming. E também a um ótimo desempenho em termos de velocidade e fluidez.
Conclusão
O número de sites bloqueados em Portugal, por ordem judicial ou administrativa continua a crescer de forma expressiva. Contudo, existem diversos métodos que permitem contornar o bloqueio de sites.
Por isso, se quer aceder a qualquer site, sem preocupação de bloqueios, de segurança ou de privacidade, opte por um Bom VPN como o CyberGhost.
Navegue em segurança!
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